quarta-feira, 18 de junho de 2008

PNAE

Introdução
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), implantado em 1955, garante, por meio da transferência de recursos financeiros, a alimentação escolar dos alunos da educação infantil (creches e pré-escola) e do ensino fundamental, inclusive das escolas indígenas, matriculados em escolas públicas e filantrópicas.É primodral conhecer cada programa social de alimentação,para que cada vez mais seja adquirido novos conhecimentos sobre a matéria de Nutrição tendo uma visão também dessa relação saúde X sociedade.

Pnae

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é o nome oficial do programa de merenda escolar do governo Federal. É responsável pela alimentação dos alunos do sistema público de ensino. Foi criado em 1954 e ao longo dos anos vem sofrendo uma série de adaptações. Desde 1994, a gestão da merenda funciona de forma descentralizada, isto é, sob a responsabilidade de estados e municípios.

Objetivo

O PNAE tem o objetivo de suprir no mínimo 15% das necessidades nutricionais diárias dos alunos do sistema público de ensino, contribuir para uma melhor aprendizagem e favorecer a formação de bons hábitos alimentares em crianças e adolescentes. Para povos indígenas e remanescentes de comunidades quilombolas o percentual das necessidades nutricionais diárias a serem supridas é de 30%, pelo fato destes povos viverem em situação de risco de insegurança alimentar. O Pnae tem caráter suplementar, como prevê o artigo 208, incisos IV e VII, da Constituição Federal, quando coloca que o dever do Estado (ou seja, das três esferas governamentais: União, estados e municípios) com a educação é efetivado mediante a garantia de "atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade" (inciso IV) e "atendimento ao educando no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde" (inciso VII).
Atualmente, o valor per capita repassado pela União é de R$ 0,22 por aluno de creches públicas e filantrópicas, de R$ 0,22 por estudante do ensino fundamental e da pré-escola. Para os alunos das escolas indígenas e localizadas em comunidades quilombolas, o valor per capita é de R$ 0,44. Os recursos destinam-se à compra de alimentos pelas secretarias de Educação dos estados e do Distrito Federal e pelos municípios.
O repasse é feito diretamente aos estados e municípios, com base no censo escolar realizado no ano anterior ao do atendimento. O programa é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAEs), pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Secretaria Federal de Controle Interno (SFCI) e pelo Ministério Público.
O orçamento do programa previsto para 2008 é de R$ 1,6 bilhão para atender 36 milhões de alunos.

Como Funciona

Os recursos financeiros provêm do Tesouro Nacional e estão assegurados no Orçamento da União. O FNDE transfere a verba às entidades executoras,em contas correntes específicas abertas pelo próprio FNDE, sem necessidade de celebração de convênio, ajuste, acordo, contrato ou qualquer outro instrumento.
As entidades executoras têm autonomia para administrar o dinheiro e compete a elas a complementação financeira para a melhoria do cardápio escolar, conforme estabelece a Constituição Federal.
A transferência é feita em dez parcelas mensais, a partir do mês de fevereiro, para a cobertura de 200 dias letivos. Cada parcela corresponde a vinte dias de aula. Do total, 70% dos recursos são destinados à compra de produtos alimentícios básicos, ou seja, semi-elaborados e in natura. O valor a ser repassado para a entidade executora é calculado da seguinte forma: TR = Número de alunos x Número de dias x Valor per capita, onde TR é o total de recursos a serem recebidos.
A escola beneficiária precisa estar cadastrada no censo escolar realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Já a escola filantrópica necessita comprovar no censo escolar o número do Registro e do Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos, emitidos pelo Conselho Nacional de Assistência Social, bem como declarar o interesse de oferecer alimentação escolar com recursos federais aos alunos matriculados.

Prestação de Contas
A prestação de contas é realizada até o dia 28 de fevereiro do ano subseqüente ao do atendimento, por meio do Demonstrativo sintético anual da execução físico-financeira . A secretaria de Educação do estado ou município deve enviar a prestação de contas ao Conselho de Alimentação Escolar até 15 de janeiro. Depois de avaliar a documentação, o CAE a remete para o FNDE, com seu parecer.
Caso o CAE não aprove as contas, o FNDE avalia os documentos apresentados e, se concordar com o parecer do Conselho, inicia uma Tomada de Contas Especial e o repasse é suspenso. Estas duas últimas medidas são adotadas no caso de não apresentação da prestação de contas.

Fiscalização

Cabe ao FNDE e ao Conselho de Alimentação Escolar (CAE) fiscalizar a execução do programa, sem prejuízo da atuação dos demais órgãos de controle interno e externo, ou seja, do Tribunal de Contas da União (TCU), da Secretaria Federal de Controle Interno (SFCI) e do Ministério Público.
Qualquer pessoa física ou jurídica pode denunciar irregularidades a um desses órgãos.

Histórico

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), mais conhecido como merenda escolar, é gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e visa à transferência, em caráter suplementar, de recursos financeiros aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios destinados a suprir, parcialmente, as necessidades nutricionais dos alunos. É considerado um dos maiores programas na área de alimentação escolar no mundo e é o único com atendimento universalizado.
O programa tem sua origem no início da década de 40, quando o então Instituto de Nutrição defendia a proposta de o governo federal oferecer alimentação ao escolar. Entretanto, não foi possível concretizá-la, por indisponibilidade de recursos financeiros.
Na década de 50, foi elaborado um abrangente Plano Nacional de Alimentação e Nutrição, denominado Conjuntura Alimentar e o Problema da Nutrição no Brasil. É nele que, pela primeira vez, se estrutura um programa de merenda escolar em âmbito nacional, sob a responsabilidade pública.
Desse plano original, apenas o Programa de Alimentação Escolar sobreviveu, contando com o financiamento do Fundo Internacional de Socorro à Infância (Fisi), atualmente Unicef, que permitiu a distribuição do excedente de leite em pó destinado, inicialmente, à campanha de nutrição materno-infantil.
Com um novo modelo de gestão, a transferência dos recursos financeiros do programa tem ocorrido de forma sistemática e tempestiva, permitindo o planejamento das aquisições dos gêneros alimentícios de modo a assegurar a oferta da merenda escolar durante todo o ano letivo. Além disso, ficou estabelecido que o saldo dos recursos financeiros existente ao final de cada exercício deve ser reprogramado para o exercício seguinte e ser aplicado, exclusivamente, na aquisição de gêneros alimentícios.
Outra grande conquista foi a instituição, em cada município brasileiro, do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) como órgão deliberativo, fiscalizador e de assessoramento para a execução do programa. Isso se deu a partir de outra reedição da MP nº 1.784/98, em 2 de junho de 2000, sob o número 1979-19. Assim, os CAEs passaram a ser formados por membros da comunidade, professores, pais de alunos e representantes dos poderes Executivo e Legislativo.


Por que investir na alimentação escolar?

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é o maior programa de alimentação em atividade no Brasil. As refeições servidas nas escolas públicas do País são financiadas em parte pelo Governo Federal e complementadas com recursos das prefeituras e dos governos de estado. O orçamento do PNAE previsto para 2008 é de R$ 1,6 bilhão para atender mais de 36 milhões de alunos.

Esta quantidade de recursos, porém, não significa que os alunos das redes públicas de ensino tenham garantido o direito a uma alimentação escolar de qualidade. Pelo contrário. Nos últimos anos não faltam casos que comprovam a existência de uma situação frágil do Programa da merenda, seja por meio das recorrentes denúncias de desvio do dinheiro destinado à compra de alimentos, seja pela simples constatação da falta de comida nas escolas ao longo de meses ou, ainda, pelo fornecimento de uma merenda escassa e pobre em nutrientes.

nutrientes.

A importância da merenda escolar está comprovada em inúmeros estudos e pesquisas. Um trabalho da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), publicado em 2003, revela que, para 50% dos alunos da região Nordeste, a merenda escolar é considerada a principal refeição do dia. Na região Norte, esse índice sobe para 56%. A má qualidade da alimentação nas escolas, portanto, é um dos principais fatores que comprometem a segurança alimentar da população jovem brasileira. Dados de 2005 da Chamada Nutricional, realizada na região do Semi-árido brasileiro, revelam formas crônicas de desnutrição das crianças de até 5 anos na ordem de 10% na classe socio-econômica E e de 6,8% na classe D. Outros levantamentos apontam uma crescente incidência de casos de obesidade infantil, decorrente, em grande parte, da mudança dos hábitos alimentares dos jovens em direção ao consumo diário das chamadas fast-foods e dos produtos vendidos nas cantinas escolares, tais como refrigerantes, salgadinhos e frituras.

Diante dessa realidade, a Ação Fome Zero considera que uma alimentação escolar de qualidade é um instrumento fundamental para a recuperação de hábitos alimentares saudáveis e, sobretudo, para a promoção da segurança alimentar das crianças e jovens do Brasil. E acredita, principalmente, que promover uma alimentação escolar de qualidade é trabalhar por uma melhor educação pública no país, porque bons níveis educacionais também são resultado de alunos bem alimentados e aptos a desenvolver todo o seu potencial de aprendizagem. Uma merenda saudável e nutritiva é, nesse sentido, base para o crescimento das gerações que construirão o futuro deste país.

Conclusão

Fica mais do que claro que o PNAE,é um programa social sério,que realmente funciona, e de grande valia,onde é oferecido as crianças escolares de escolas públicas cadastradas,um lance do durante sua presença na escola,até mesmo incentivando o ensino,e promovendo saúde a população de baixa renda.
Seria de suma importância que cada vez mais fossem implantasdos programas assim,principalmente promovendo esse suporte na educação.

DISPENSARIO

INTRODUÇÃO

Realizamos uma visita ao Dispensário Santana,localizado na Rua Vênus,N°275,Jardim Acácia,dirigida pelas professoars e enfermeiras Katia Mendes e Magda Medeiros.Com a finalidade de aquirir mais conhecimentos e ter uma visão ampla sobre a Geriatria,como abordar esses público,os cuidados,a importância do aclhimento,e saber como é administrado o Dispensário,de grande importância para nossa formação como ser humano e profissional de enfermagem.



DISPENSÁRIO SANTANA

Falar do Dispensário Santana é relembrar o primeiro registro que acha-se anotado no livro I do Tombo da Paróquia da Catedral de Sant'Ana. Seu idealizador, monsenhor Amílcar Marques de Oliveira, nono pároco de Sant'Ana, registra "que resolvera juntar um grupo de senhoras, para recolher donativos a fim de distribuir à velhice e aos "pobres envergonhados". Era o ano de 1945
A esse primeiro relato acrescenta-se o recolhido na memória dos paroquianos de monsenhor Amílcar. Conta-se que certo dia ele chegou à Matriz, e, na capela do sacrário, perguntou às pessoas ali reunidas, quem gostaria de ajudá-lo em um trabalho de arrecadação de alimentos e roupas, para doar aos pobres, sobretudo aos pobres envergonhados, que, explicava, eram destinados aos que tinham vergonha de pedir. Todos ficaram quietos, até que uma senhora, menos tímida, levantou a mão, foi o bastante para que outras a seguissem. Daí em diante começou-se o trabalho de angariar os víveres e as roupas. O grupo foi denominado de Dispensário Santana.

DADOS DA EMPRESA

O Dispensário Santana está situado na Rua Vênus, 275, Jardim Acácia, em Feira de Santana, Bahia, foi construído num terreno acidentado, doado pela Diocese, sob o bispado de Dom Silvério Albuquerque.
Seu projeto de construção foi doado pelo arquiteto feirense Luiz Humberto de Carvalho, a pedra fundamental foi lançada em 27 de maio de 1979 e três anos depois, em 29 de maio de 1983, era inaugurada a sua primeira etapa.

.

ESTRUTURAS FISÍCAS

*Capela
*Quartos
*Refeitório
*Copa
*Salas destinadas as estudantes
que se tornaram freiras (onde também moram as irmãs)
*Posto aberto pela comunidade
:* Almoxarifado
*Farmácia
*Lavanderia
*Sala onde são feitas bijuterias
*Sala onde é feito doces comercializados
entre a comunidade.

EQUIPE DE TRABALHO

A equipe é formada por religiosas sacramentais,grupo de sustentação,professores,conselho comunitario,agentes de saúde,profissionais de saúde como; enfermeiros,médicos,téc de enfermagem,oficineiros,vigilantes,auxiliares de serviços gerias,entre outros membros da comunidade local.

ATENDIMENTO
Desde a sua realização o Dispensário volta-se ao amparo à velhice, por isso que a primeira parte construída do Dispensário, em 1883, foi a casa de acolhimento com os leitos para os idosos.
Em regime de internato o Dispensário atende cerca de 30 anciãs, com acompanhamento integral às suas necessidades. Em regime de externato presta assistência espiritual e material a uma média de 65 idosos, semanalmente.
Com os idosos externos, o Grupo de Sustentação do Dispensário Santana desenvolve diversas atividades de lazer, terapia ocupacional, incluindo momentos de oração, e, na medida do possível, acompanha-os nas suas necessidades materiais.
Periodicamente o Dispensário realiza comemorações, festas e bazares, que muito contribuem para o lazer e alegria dos idosos.

Em relação a da saúde o Dispensário Santana presta grande serviço à comunidade com o Posto Médico-Odontológico.
Os serviços prestados no Posto são os seguintes:
Imunização - para prevenir as doenças;
Atendimento pré-natal;
Puericultura - cuidados médico-sociais para o melhor desenvolvimento físico e moral das crianças, da gestação à puberdade;
Consulta médica;
Tratamento dentário.
Além de fazer o atendimento ambulatorial, o Posto vem servindo como campo de estágio para os cursos de Auxiliar e de Técnico em Enfermagem, de alunos das diversas escolas da cidade como a Esater.
Atualmente o Posto conta com 3 médicos, 4 dentistas, 2 enfermeiras e 3 atendentes.
Com a sua atenção sempre voltada para as classes mais carentes, busca através da formação para o trabalho, o desenvolvimento pessoal, comunitário e familiar.
Vários cursos de orientação profissional são oferecidos à Comunidade, permitindo uma melhor qualificação para que todos enfrentem melhor o acesso ao mercado de trabalho.
Dentre os cursos oferecidos encontram-se os de corte e costura, bijuteria,culinária, artesanato, pintura, datilografia, primeiros socorros, e muitos outros.

A Missão do Dispensário é ;

*Evangelizar

*Educar

*Socializar

*Promover

*Amparar o ser Humano

CONCLUSÃO

O Dispensário Santana é um projeto de grande valia para a a comunidade,atuando em diversos setores;sáude,educação,promoção social,sendo diferenciado até mesmo pelo acolhimento de idosos e dando todo um suporte,tendo condições dignas de moradia,evangelização,saúde.Seria primordial que cada vez mais fosses implantados projetos como esse numa perta associação de Saúde X Comunidade.

RELATÔRIO

segunda-feira, 16 de junho de 2008

BLIBIOGRAFIA

1)http://www.gastroalgarve.com/sintomas/diarreia.htm

2)http://www.saudeinformacoes.com.br/bebe_diarreia.asp

3)http://www.copacabanarunners.net/diarreia.html

4)www.scielo.br/pdf/rsp/v28n6/05.pdf

REIDRATAÇÃO ORAL

A terapia de reidratação oral (TRO) é realizada para prevenção e tratamento da desidratação causada pela diarreia aguda em adultos e principalmente em crianças. Essa terapêutica é feita com os Sais de Reidratação Oral que são distribuídos pela Organização Mundial de Saúde, ou os fabricados pela indústria farmacêutica e disponíveis nas drogarias.

A solução é composta de glicose, sódio, citrato e potássio em forma de pó para ser diluída em 1 litro de água e ingerida pelo doente durante as evacuações. A solução é usada apenas para casos de desidratação leve e moderada. Na desidratação grave se usa hidratação venosa.

A terapia de reidratação oral (TRO) tem por objetivo corrigir o desequilíbrio hidroeletrolítico pela reidratação, buscando restabelecer os níveis apropriados de água e eletrólitos que foram reduzidos durante a diarréia, assim como manter e recuperar o estado nutricional. A TRO tem se mostrado eficaz, mais segura, menos dolorosa e de menor custo que a reidratação intravenosa (TRV). A TRO é indicada no atendimento de crianças com desidratação caracterizada por perda de até 5% do peso corporal.

Durante a diarréia o corpo perde rapidamente líquidos e eletrólitos (sódio, potássio, cloro e bicarbonato), e uma vez desidratado, o único tratamento eficaz é a reidratação oral ou intravenosa do volume de água e eletrólitos, aproximadamente, igual ao perdido.
Os fundamentos científicos da reidratação oral estão firmemente estabelecidos. A TRO é eficaz, mais segura, menos dolorosa e de menor custo que a reidratação intravenosa (TRV).

Os lactentes e as crianças com diarréia aguda e desidratação devem ser inicialmente tratados com terapia de reidratação oral (TRO), sendo que a hidratação venosa tem indicação quando o estado geral da criança exige corrigir déficit de líquidos e eletrólitos que não foram resolvidos com a TRO, seguindo a avaliação médica.
A TRO tem sido o tratamento proposto para o atendimento de crianças apresentando desidratação classificada em 1º grau, ou seja, com perda de até 5% do peso corporal, já que em nosso meio as causas mais freqüentes são os vômitos e/ou diarréia levando à desidratação isotônica. Com isso podem-se oferecer soluções com menor concentração de sódio. A TRO está indicada para: crianças com riscos de desidratar e crianças desidratadas de I a II grau. E está contra-indicada em: crianças inconscientes, crianças desidratadas de II para III grau ou pré-choque e crianças com suspeita de obstrução do trato gastrintestinal.
• Existem vários tipos de soros e que variam principalmente no sabor e na quantidade dos sais (como o sódio) presentes:

SORO DO POSTO DE SAÚDE
• Distribuído gratuitamente na rede de saúde pública;
• Passo para o preparo: 1. Lavar bem as mãos antes de iniciar o preparo;
2. Diluir o soro em um litro de água fervida ou filtrada;
3. Manter em refrigeração por no máximo 24 horas.
SORO CASEIRO
1. Lavar bem as mãos antes de iniciar o preparo;
2. Colocar em um copo 200 ml de água filtrada ou fervida;
3. Colocar uma medida pequena e rasa de sal;
4. Colocar 2 medidas grandes e rasas de açúcar;
5. Mexer bem.
OBSERVAÇÃO: A colher medida padronizada garante que a quantidade correta de sal e açúcar seja utilizada.
Soros já vendidos prontos nas farmácias:
• Podem ser encontrados na forma de líquido ou de pó para diluição;
• Oferecem vários sabores diferentes;
• Quando apresentado em pó, prestar atenção na quantidade de água indicada para a diluição.
• O Soro deverá ser oferecido várias vezes ao dia e principalmente após os episódios de diarréia;
• Caso ocorram vômitos associados à diarréia, o soro deverá ser administrado em menores quantidades (aos goles) e com uma freqüência maior;
• Soros de reidratação oral têm a função de tratar ou prevenir a desidratação e não de curar a diarréia;
• Ao adulto orienta-se a ingestão de 2 a 3 litros de líquidos por dia, sendo que o soro de reidratação também pode repor as perdas de sais.

domingo, 15 de junho de 2008

DIARREIA

DIARREIA

Uma diarreia é caracterizada pelo o aumento do número de evacuações e a perda de consistência das fezes, que se tornam aguadas.
Uma das piores complicações da diarréia é a desidratação. Adultos são mais resistentes, mas bebês, crianças e idosos desidratam-se com facilidade. Boca seca, lábios rachados, letargia, confusão mental e diminuição da urina são sintomas de desidratação que, além de diminuir as reservas de água do corpo humano constituído por cerca de 75% de água, reduzem os níveis de dois importantes minerais: sódio e potássio.

CAUSAS

As causas são ;

1) Toxinas bacterianas como a do estafilococus;
2) Infecções por bactérias como a Salmonella e a Shighella;
3) Infecções virais;
4) Disfunção da motilidade do tubo digestivo;
5) Parasitas intestinais causadores de amebíase e giardíase;
6) Efeitos colaterais de algumas drogas, por exemplo, antibióticos, altas doses de vitamina C e alguns medicamentos para o coração e câncer;
7) Abuso de laxantes;
8) Intolerância a derivados do leite pela incapacidade de digerir lactose (açúcar do leite);
9) Intolerância ao sorbitol, adoçante obtido a partir da glicose.

SINTOMAS

A diarréia junto com a desidratação,ocorre a perda tanto de sal como de açucar
no organismo,tendo como os prinipais sintomas;

1)A Pele Seca
2)A Boca Seca
3)Olhos Salientes
4)Indisposição

TIPOS DE DIARREIA


.Diarréia comum: caracteriza-se normalmente por provocar apenas fezes soltas e aguadas. Ocorre mais em crianças. Pode estar associada a uma combinação de estresse, remédios e alimentos. Por exemplo, excesso de gorduras, de cafeína, mudança do tipo de água ingerida ou mesmo ansiedade diante de acontecimentos importantes podem provocar esse tipo de diarréia;

·Diarréia infecciosa – comum em crianças, provoca além dos sintomas da diarréia comum, febre, perda de energia e de apetite. É causada por viroses e bactérias. Se não for convenientemente tratada, pode demorar até uma semana os sintomas desaparecerem;

·Amebíase – pode ocasionar desde leve dor de estômago e flatulência até febre, prisão de ventre, debilidade física e fezes aguadas com manchas de sangue. É causada por um protozoário que invade o sistema gastrintestinal transportado por água ou comida contaminada. Infecção típica dos trópicos, manifesta-se também nos habitantes de regiões de clima temperado;

·Giardíase – causada pela giárdia, um protozoário, seus sintomas variam da simples dor estomacal à diarréia persistente ou à presença de fezes pastosas. Outros sintomas também podem aparecer: desconforto abdominal, eructação (arroto), dor de cabeça e fadiga. A giárdia espalha-se no aparelho digestivo através da ingestão de água e alimentos contaminados. Também pode ser transmitida por relações sexuais ou por excrementos;

·Intolerância à lactose – algumas pessoas não conseguem digerir a lactose, açúcar encontrado no leite e seus derivados, porque não produzem uma enzima chamada lactase. Entre seus sintomas, destacam-se tanto diarréia quanto prisão de ventre, desarranjos estomacais e gases.

TRATAMENTO E RECOMENDAÇÕES

-Ingerir muito liquido,de 2 a 3 litros por dia. Como a água não repõe a perda de sódio e potássio, o ideal é suprir essa necessidade com soro caseiro ou outros líquidos que contenham tais substâncias. Pessoas com pressão alta, diabetes, glaucoma, doenças cardíacas ou com histórico de derrames devem consultar o médico antes de ingerir bebidas que contenha sódio porque correm o risco de elevar a pressão;
-Não deixe de comer. Em geral, pessoas com diarréia associam comida à disfunção gastrintestinal e suspendem toda a alimentação.Além de agravar o quadro de desidratação, suspende o fornecimento dos nutrientes necessários para o organismo reagir.Ingerir arroz, caldos de carne magra, bananas, maçãs e torradas. Tais alimentos dão mais consistência às fezes e a banana, especialmente, é rica em potássio;
-Não ingerir alimentos com resíduos: saladas, bagaço de frutas e fibras;
-Café, leite, sucos de frutas e álcool são desidratantes,então naõ se deve consumir;
-Evitar alimentos muito temperados ou com alto teor de gordura (frituras, alguns cortes de carne, embutidos, etc.) até que as fezes voltem ao normal;
-Ferver a água de rios, lagos, riachos ou mesmo a de torneiras nos locais em que não seja tratada, se tiver necessidade de bebê-la;

OBSERVAÇÕES

Diarréia pode ser sintoma inicial de várias doenças sérias: úlcera gastrintestinal, alguns tipos de câncer, AIDS e de patologias que acarretam a má absorção dos nutrientes.

·se os sintomas não passarem em um ou dois dias. Crianças e idosos desidratam muito depressa. É preciso estar alerta;

·se houver presença de sangue nas fezes que adquirem coloração preta ou avermelhada;

·se as fezes adquiriram aspecto volumoso e com traços evidentes de gordura indicativos de má absorção;

·se os episódios de diarréia forem repetidos e, principalmente, se eles se alternarem com crises de prisão de ventre (sintomas sugestivos de tumores intestinais).

quarta-feira, 11 de junho de 2008

QUEIMADURAS
As queimaduras estão entre os mais comuns acidentes domésticos. Caracterizam-se por lesões nos tecidos que envolvem as diversas camadas do corpo como a pele, cabelos, pêlos, o tecido celular subcutâneo, músculos, olhos etc . Geralmente são causadas através do contato direto com objetos quentes como brasa, fogo, chamas, vapores quentes, sólidos superaquecidos ou incandescentes. Podem também ser causadas por substâncias químicas como ácidos, soda cáustica e outros. Emanações radioativas como as radiações infravermelhas e ultravioletas, ou ainda a eletricidade, também são fatores desencadeantes das queimaduras. Assim, as queimaduras podem ter origem térmica, química, radioativa ou elétrica.
As queimaduras são classificadas de acordo com a extensão e profundidade da lesão. A gravidade depende mais da extensão do que da profundidade. Uma queimadura de primeiro ou segundo grau em todo o corpo é mais grave do que uma queimadura de terceiro grau de pequena extensão. Saber diferenciar a queimadura é muito importante para que os primeiros cuidados sejam efetuados corretamente.

O QUE FAZER
QUEIMADURAS DE 1° GRAU: resfrie o local com água fria, seque-o delicadamente com um pano limpo ou chumaços de gaze, e cubra o ferimento com compressas de gaze.
QUEIMADURAS DE 2° GRAU: aplique água fria e cubra a área afetada com compressas de gaze embebida em vaselina estéril; mantenha a região queimada mais elevada do que o resto do corpo, para diminuir o inchaço; dê bastante líquido para a pessoa ingerir e, se houver muita dor, um analgésico.
Se a queimadura for extensa ou de 3° GRAU: procure um médico imediatamente.
A queimadura é uma lesão livre de micróbios, por isso tenha cuidado ao manuseá-la e evite ao máximo contaminá-la.
O QUE NÃO PODE FAZER
NÃO toque a área afetada.
NUNCA fure as bolhas.
NÃO tente retirar pedaços de roupa grudados na pele. Se for preciso, recorte em volta da roupa que está sobre a região afetada.
NÃO use manteiga, pomada, creme dental ou qualquer outro produto doméstico sobre a queimadura.
NÃO cubra a queimadura com algodão.
NÃO use gelo ou água gelada para resfriar a região.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Vacinas

Febre Amarela

Informações Gerias;
A vacina contra a febre amarela foi empregada pela primeira vez no Brasil em 1937. Desde então, vem sendo produzida pela Fundação Oswaldo Cruz e, a partir de 1976 mais especificamente, em sua unidade técnico-científica - Bio-Manguinhos - único laboratório nacional produtor desta vacina. A vacina é produzida a partir da cepa 17D atenuada do vírus vivo da febre amarela cultivada em ovos embrionados de galinha livres de agentes patogênicos, de acordo com as normas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde. O PNI - Programa Nacional de Imunizações - recomenda que a vacina deve ser aplicada a partir dos 6 meses de idade, sendo importante o reforço de, no mínimo, 10 em 10 anos, especialmente para quem vive ou vai viajar para regiões endêmicas.

Apresentação
A vacina contra febre amarela tem duas apresentações: frasco de vacina de 5 doses acompanhada de ampola de diluente de 2,5 mL de água para injetáveis; e frasco de vacina de 50 doses acompanhada de frasco de diluente de 25 mL de solução salina apirogênica. Observar que o diluente da apresentação de 5 doses não pode ser utilizado para a de 50 doses e vice-versa.

Conservação e Validade
Nas centrais de distribuição, conservar a vacina a –20°C (em freezer). No nível local e nas salas de vacinação, conservar a vacina entre 2° e 8°C (geladeira). A validade é de 2 anos se conservada nas condições adequadas. Observar que após a reconstituição, a validade é de apenas 4 horas.

Efeitos colaterais
A vacina geralmente produz poucos efeitos colaterais. É utilizada há mais de sessenta anos e efeitos colaterais graves (incluindo óbitos) são raros. Cerca de de 5% das pessoas pode desenvolver, 5 a 10 dias depois da vacinação, sintomas como febre, dor de cabeça e dor muscular, sendo infrequente a ocorrência de reações no local de aplicação. Reações de hipersensibilidade são muito raras e geralmente atribuídas às proteínas do ovo contidas na vacina. A ocorrência de encefalite é raríssima, tendo a maioria dos casos ocorrido em crianças vacinadas com menos de seis meses de idade

Contra-indicações
 Crianças com 4 meses ou menos de idade, devido ao risco de encefalite viral (contra-indicação absoluta).
 Gestantes, em razão de um possível risco de infecção para o feto.
 Pessoas com imunodeficiências resultante de doenças ou de terapêutica: infecção pelo HIV, neoplasias em geral (incluindo leucemias e linfomas), Aids, uso de medicações ou tratamento imunossupressores (corticóides, metotrexate, quimioterapia, radioterapia), disfunção do timo (retirada cirúrgica ou doenças como miastenia gravis, síndrome de DiGeorge ou timoma).
 Pessoas que tenham alergia a ovos, uma vez que a vacina é preparada em ovos embrionados.
 Pessoas com alergia a eritromicina, um antibiótico que faz parte da composição da vacina.
 Pessoas com alergia a gelatina, que faz parte da composição da vacina.
 Pessoas com antecedentes de reação alérgica a dose prévia da vacina anti-amarílica.
VACINA TRÍPLICE VIRAL
Informações Gerais
A vacina tríplice viral é preparada a partir de vírus vivos atenuados do sarampo (cepas Schwarz, Moraten e Edmonston Zagreb), da caxumba (cepas Jeryl Lynn, L-3 Zagreb e Urabe AM9) e da rubéola (cepa Wistar RA27/3). Existem três combinações vacinais de diferentes cepas de sarampo e caxumba com o vírus da rubéola. Esta vacina é indicada no Brasil para crianças a partir dos 12 meses de idade, idealmente aplicada aos 15 meses, devendo receber uma dose única de 0,5 ml pela via subcutânea na região do deltóide. Os profissionais da saúde podem receber uma dose única desta vacina com o objetivo de prevenir as três doenças. Todos os três componentes desta vacina são altamente imunogênicos e eficazes, dando imunidade duradoura por praticamente toda a vida. A proteção inicia-se cerca de duas semanas após a vacinação e a soroconversão é em torno de 95%.

Apresentação
Apresenta-se em um frasco ampola,de forma liofolizada,com um ou doses mutiplas

Conservação e Validade
Nas centrais de distribuições, conservar a vacina contra sarampo, rubéola e caxumba em refrigerador entre +2°C e +8°C.A vacina liofilizada não é afetada pelo congelamento. O diluente pode ser armazenado no refrigerador ou à temperatura ambiente e não deve ser congelado.O prazo de validade do produto é de 24 meses, a contar da data de sua fabricação. Observar que após a reconstituição, a validade é de apenas 8 horas.
Efeitos colaterais
Para evitar a infecção natural pelos vírus do a imunização é claramente importante, eficaz e bastante segura. Os para-efeitos com a MMR são pouco freqüentes e geralmente desprovidos de gravidade, como febre (5-15%) e rash cutâneo (5%), que surgem entre o 5o e o 12o dia após a vacinação. Pode ainda ocorrer artralgia e discreto aumento parotídeo, são raríssimos e consideravelmente menos freqüentes que os mesmos agravos decorrentes da infecção natural. As reações graves (anafiláticas) são extremamente raras. O risco de para-efeitos da vacina não aumenta em indivíduos que tiveram a infecção natural ou receberam dose prévia da vacina com vírus atenuado.

Contra-indicações
A MMR, assim como todas as vacinas de vírus atenuado, está contra-indicada durante a gestação e esta deve ser evitada nos 30 dias que sucedem a aplicação. Como regra geral, a vacina não deve ser utilizada em imunodeficientes, exceto em situações especiais em que o risco da doença é consideravelmente superior ao imposto pela vacina (indivíduos infectados pelo HIV em áreas de elevada prevalência. No caso de antecedentes de reações alérgicas à vacina ou a qualquer um dos seus componentes (incluindo ovo, neomicina e gelatina), caberá ao médico responsável a avaliação quanto à realização do procedimento. Há contra-indicação em indivíduos com história de reação alérgica grave (anafilaxia) devida a dose anterior da vacina.